terça-feira, 14 de agosto de 2007

Eternamente só

E só novamente eu estou,
Como em um barco em pleno oceano;
Um oceano de pessoas, um oceano de vazio,
Um vazio repleto da ausência da esperança.

E só novamente eu estou,
Em um livro sem final, um livro sem palavras;
Páginas em branco de uma vida sem vivência,
Páginas ilustrando a ausência de um sentido.

E só novamente eu estou,
Tentando descrever em poucas palavras
a simples imensidão do nada, que forma
uma corrente e mastiga todos os meus sentimentos.

E só novamente eu estou,
E só eternamente eu estarei.