sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Good old times....


Green Day - Reject
Who the hell are you to tell me,
What I am and what's my master plan?
What makes you think that it includes you?
Self-righteous wealth?
Stop flattering yourself.
So when the smoke clears here I am,
Your reject all-American,
Sucking up to your social sect,
Making you a nervous wreck,
To hell and back and hell again I've gone,
You're not my type.
Not my type.
What's the difference between you and me?
I do what I want, and you do what you're told,
So listen up shut the hell up.
It's no big deal.
And I'll see you in hell.
So when the smoke clears here I am,
Your reject all-American,
Sucking up to your social sect,
Making you a nervous wreck,
To hell and back and hell again I've gone,
You're not my type,
Not my type,
Not my type,
Your not my type.
So when the smoke clears here I am,
Your reject all-American.
Falling from grace, right on my face,
To hell and back and hell again I've gone.
Pois é, bons tempos, o que não me deixa cair na nostalgia é que muito do que foi ainda é, coisas que entram e alteram tudo, coisas que passaram a ser verdades, foram adicionadas à nossa personalidade, e provavelmente nunca deixarão de fazer parte de nós.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

(...)

"Every little creature in this world dies alone"

sábado, 8 de dezembro de 2007

"Singularidades de uma rapariga" - (Eça de Queirós)

"(...) Vinha de atravessar a serra e os seus aspectos pardos e desertos. Eram oito horas da noite. Os céus estavam pesados e sujos. E, ou fosse um certo adormecimento cerebral produzido pelo rolar monótono da diligência, ou fosse a debilidade nervosa da fadiga, ou a influência da paisagem escarpada e chata, sobre o côncavo silêncio noturno, ou a opressão da eletricidade que enchia as alturas, o fato é que eu - que sou naturalmente positivo e realista - tinha vindo tiranizado pela imaginação e pelas quimeras. Existe no fundo de cada um de nós, é certo - tão friamente educados que sejamos -, um resto de misticismo; e basta às vezes uma paisagem soturna, o velho muro de um cemitério, um ermo ascético, as emolientes brancuras de um luar - para que esse fundo místico suba, siga como um nevoeiro, encha a alma, a sensação e a idéia, e fique assim o mais matemático, ou o mais crítico, tão triste, tão visionário, tão idealista - como um velho monge poeta. (...)"