segunda-feira, 22 de novembro de 2010

(...)



Nenhuma revelação pode ser tão dolorosa quanto uma descoberta do passado. Minha única coragem e tristeza.
Por tanto tempo pensei que a saudade que sinto de você fosse meramente falta de seu sexo. Um dia, uma noite, encontrei uma prostituta idêntica a você. Observando seus movimentos sensuais, me vi à procura de qualquer gesto sutil que escondesse uma lembrança sua, viva, sorrindo pela manhã.
Sou como o vinho: amo tanto quanto sou vulgar.