quinta-feira, 24 de abril de 2008

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'Silêncio, silêncio, silêncio, SILÊNCIO! Estou farto das pessoas exclamando em vozes ridiculamente inúteis seus irreais sentimentos hilários que escondem e tentam justificar o vazio devastador de suas almas! Não, seus imbecis, isso não é uísque, é realidade! Não percebe? Você não precisa beber para ver o que eu vejo, basta abrir seu pequeno cérebro para a realidade! Abra os olhos, não esses de sua cara, os de seu cérebro, enxergue! Olhe para o mundo e o veja de verdade!
Percebe o porquê de eu não agüentar mais as vozes que inventam problemas para justificar o vazio semelhante a todos? Problemas diferentes para justificar o vazio que é o mesmo a todos e ninguéms e questiona sobre "O que é isso?", "Que porra é essa que falta em minha vida, falta na vida de todos, e ninguém conhece?'

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Pedi mais um copo de uísque e continuei fingindo ser indiferente à sua encarada constante, rezando para que ela não tentasse uma aproximação, ou tentasse, a essa altura, já não conseguia identificar o que eu queria e o que eu não queria.
Foi quando ela se sentou em minha mesa, sem ser convidada, sem receber ao menos um sinal, simplesmente se sentou.
-Olá, qual o seu nome? - disse ela
Acendi um cigarro e, tentando ser paciente, respondi:
-Armel, Armel Dimitri. O que você quer?
Ao perguntar isso, ela deu um sorriso que eu diria malicioso e eu senti seus pés tocarem minha região genital por baixo dos panos da mesa.
-Isso você vai descobrir quando gritar meu nome, mais tarde.
Ela era, sem dúvidas, uma mulher irrecusável, seus lábios eram fartos e brilhosos, do tipo que não soa seco nem por um segundo do pensamento instintivo humano, tinha uma pinta chamativa no pescoço, do tipo que desperta pensamentos que as mulheres nunca poderiam imaginar os homens têm; seios muito fartos seguidos por uma cintura muito fina, coberta por seu vestido preto de quem quer ser elegante mas depende do bom-gosto alheio. Suas pernas eram fartas e, seus pés, no tamanho ideal e muito bem cuidados.
Com meu uísque escondido nos panos, dissolvi o segredo de qualquer pessoa esperta e discreta.
-Que tal um pouco de uísque?

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Estacionei meu carro, saí e chequei que ninguém estivesse nos vendo. Então, acendi um cigarro e o traguei como se fosse a madrugada indo aos meus pulmões e voltando, inspirando o cheiro da real liberdade e o expulsando para longe em segundos.

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'É engraçado como você pode se esforçar ao máximo para evitar seu bom gosto excessivo, tentar ser uma pessoa normal, mas nesses momentos ele ataca e você volta a ser o seu instinto, um monstro inteligentíssimo e furioso"

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Abri sua porta, peguei sua mão e a ajudei a sair do carro. Fechei a porta e a levei para dentro.
Nos beijamos e notei perfeitamente uqe o efeito já havia chegado: ela já não tinha a mínima noção do que estava acontecendo e estava absurdamente excitada.
A coloquei na cama e amarrei seus braços à cabeceira. Aproximei meu rosto ao dela para sentir sua respiração e toquei cuidadosamente seu clitóris, movimentando minha mão lentamente e depois aumentando a velocidade gradativamente.
Então, tirei a mão rapidamente e saquei minha faca, colocando-a em frente aos olhos da mulher. Então, esperei que ela os abrisse.
Sua reação foi fria, a excitação era tão grande que ela não enxergava o que aquilo realmente significava.
Rasguei seu vestido e comecei a cortá-la lentamente e, ao invés de dor, o que eu percebia era um prazer que eu nunca tinha visto anteriormente.
Então, comecei a cortar seu rosto, arranquei parte de sua orelha e procurei deformá-la ao máximo.
Arrastei-a para o carro, dirigi o mias rápido possível, dobrando várias esquinas, e a larguei muito longe, em um lugar onde ela não pudesse retornar ao meu apartamento.

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'Se ela sentia prazer em ser deformada, ainda pode ter prazer vivendo deformada'
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