quinta-feira, 24 de abril de 2008

Independência é morte

É maravilhoso o que acompanhamos nessa semana em Brasília: depois de anos de "apagão" estudantil, surge um protesto consciente e realmente determinado em Brasília, totalmente composto por estudantes.
Enquanto o "núcleo intelectual brasileiro" atira crianças pela janela após sufocamento; enquanto o "1o mundo brasileiro" (aliás, o único 1o mundo ignorante, claro que em se tratando de extremos absurdos) do mundo se preocupa em discutir independências e meiose de um núcleo de corrupção e como esconder a classe baixa para se parecer mais com a Europa e ganhar mias dinheiro com o turismo; enquanto o "centro econômico nacional" luta contra uma epidemia de dengue (Me refiro ao sudeste em geral, não me limitando ao estado do Rio de Janeiro) como a luta contra a Peste Negra há mais de quinhentos anos (nota-se que não houve grande evolução em algumas partes do mundo) e enquanto jovens desfrutam dos melhores índices educacionais em um estado que permite a construção de áreas de colégio em locais protegidos por causas naturais, tudo isso em uma época de extrema preocupação com a natureza; eis que surge um movimento realmente eficiente e inteligente e, onde? Em pleno Centro-Oeste do país.
Alguns podem dizer: "Mas é Goiás, o estado mais desenvolvido do Centro-Oeste, onde fica a capital do país". Eu diria que tenho pena da ignorância de tal afirmação. Ignorância por desconhecer as belezas naturais magníficas, como "Bonito", no Mato Grosso do Sul, que pode gerar turismo como Florianópolis ou Ilha Bela. Sinto pena pelo desconhecimento do ser com relação ao melhor gado do país; não, não me refiro ao gaúcho, há muito tempo que a carne mato grossense é considerada a melhor do país.
Beleza, inteligência e vantagens econômicas, que tal serguirmos a ideologia estúpida, besta, burra, idiota (e vários outros sinônimos) das regiões mais orgulhosas do país e lutarmos pela separação do Centro-Oeste?
Idéia que soa hilária, não? Pois é...