quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Samba para Ana Bolena

Morrer por um amor que não existe
É muito triste
Que a ilusão não se transforme em dor
E, no torpor, eu encontre um sorriso

É, eu sei, não é isso que eu preciso
Mas às vezes dói demais ficar só
E procuro na complicação de um nó
A simplicidade de ser feliz

É que hoje a saudade de você bateu
E nesses dias eu penso demais
Minha cabeça não se engana pela paz
Que carrego em meu semblante morto

Morto, vou dançar um samba morto
Vou mostrar meu corpo torto
Prá lua ignorar (será?)

Vou deitar neste gramado
Imaginar-me do seu lado
E deixar tudo queimar

Vou deitar neste gramado
Imaginar-me do seu lado
Prá o amor se enganar