domingo, 4 de janeiro de 2009

"Quando o Bourbon é bom, toda noite é noite de luar"

"(...)
Já freqüentei grandes festas
nos endereços mais quentes.
Tomei champagne e cicuta
com comentários inteligentes.
Mais tristes que o de uma puta
no Barbarella, às quinze pras sete
(...)"

Bom gosto, inteligência, sabedoria, merda; são todos sinônimos, inutilidades. Odeio pessoas inteligentes, finalmente percebi; tão vazias e retóricas, sempre procurando algo além para saber e poder preencher o espaço que sobra em suas falas por não terem nada a dizer sobre si mesmas. Não é necessário acreditar que o silêncio diga mais que as palavras, mas ao menos perceber que ele às vezes valhe a pena pelo valor que as palavras possuem, por mais que soem bonitas e alimentem seu ego perante pessoas que, além de burras, também são vazias.
Fale feio, escreva errado, não saiba os autores de livros consagrados, fodam-se os grandes cineastas, não decore o nome daquele bom ator, esqueça tudo que não tenha prática (não necessariamente mundana) - livre sua mente da estupidez desses nojentos inteligentes.